Conselheiros participativos devem justificar faltas

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Foto: Bárbara Dantine

Bárbara Dantine
Conselheiros Participativos que tiveram três faltas sem justificativa seguidas, ou seis faltas não consecutivas, serão notificados para apresentação de defesa

O Conselho Participativo da Subprefeitura Lapa realizou uma reunião na quinta-feira (27). Estiveram presentes cerca de 20 pessoas, entre conselheiros e membros da sociedade civil, além do subprefeito José Antônio Queija e o chefe de gabinete Adaucto Durrigan.

Além da leitura e aprovação das atas de julho, agosto e setembro, foi colocado em pauta a questão das faltas dos membros do conselho. Foram citadas as ausências de cada conselheiro e solicitadas as justificativas. Aqueles que tiveram três faltas sem justificativa seguidas, ou seis faltas não consecutivas, serão notificados para apresentação de defesa. Em caso de renúncia ou saída determinada pela Secretaria de Relações Governamentais, serão convocados os conselheiros suplentes.

Outro tema tratado na reunião foi a nota de repúdio do Conseg Perdizes, assinada pelo Delegado do 23º DP Lupércio Dimov, o capitão da PM Gabriel Benites, e pelo presidente do Conseg, Antônio Monteiro. O documento relata uma situação ocorrida no dia 24 de setembro, onde, durante uma Operação do PSIU que visava autuar um estabelecimento que estava servindo bebidas com as portas abertas após à 1h da manhã, ocorreu a tentativa de obstrução da autuação por uma pessoa que estava no local e se identificou como membro da Subprefeitura Lapa. Foi descoberto que a pessoa em questão era Valéria Gaspar, conselheira participativa. Na nota, os membros do Conseg solicitam as sanções previstas no regimento interno do Conselho Participativo Municipal para que a situação não se repita. Foi gerado ainda um boletim de ocorrência por Luiz Carlos Smith Pepe, diretor da Divisão Técnica do PSIU, relatando os acontecimentos.

Valéria nega o ocorrido e declara que estava no estabelecimento, mas não tentou obstruir a operação, tanto que a multa foi de fato aplicada. “Isso não aconteceu, eu não trabalho com mentira”, afirma. O Conselho Participativo vai pedir uma manifestação da conselheira nas próximas reuniões.

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