Presidente de associação luta para alterar projeto de avenida

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Prolongamento da Av. Auro Soares de Moura Andrade pode ter grandes impactos no trânsito

A presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva se reuniu com o diretor de Planejamento, Projetos e Educação da CET, Tadeu Leite Duarte e o chefe do departamento da Gerência de Engenharia de Tráfego Noroeste 1 da CET, Ricardo Pradas, para discutir alterações no projeto de prolongamento da Avenida Auro de Moura Andrade, na quinta-feira, 10. Antonietta manifestou a preocupação com os impactos no trânsito, caso o projeto de abertura da Avenida Auro Soares de Moura Andrade deixe de contemplar o alargamento da Rua José Benedito Boneli (ao lado do Viaduto Pompeia) e a desapropriação de área para abertura da Rua G (entre o viaduto Pompeia e a Joaquim Ferreira) para o escoamento do trânsito.

Antonietta lembrou que a Rua Boneli (lateral direita do Viaduto Pompeia) vai receber o fluxo da Avenida Pompeia e Francisco Matarazzo no horário de pico. “Se alargar um lado tem que abrir o outro também para receber o fluxo (que virá também do futuro túnel que vai ligar a Avenida Santa Marina entre Água Branca e Pompeia – sob a linha férrea da CPTM)”, disse Antonietta. O problema é um prédio (onde funciona uma concessionária) que fica na esquina da Avenida Francisco Matarazzo com Rua Carlos Vicari, ao lado do Viaduto Pompeia, que necessita de desapropriação para criação de mais faixas de rolamento para escoar o tráfego já existente do condomínio Casa das Caldeiras e das avenidas Pompeia e Matarazzo.

A obra está orçada em 170 milhões. “Dinheiro tem. Não podemos fazer uma obra para hoje, temos que fazer para 20 anos”. Ela lembrou que a execução do prolongamento da avenida será feita com recursos da Lei da Operação Urbana Água Branca (de outorga onerosa arrecadada dos empreendimentos com autorização da Prefeitura para construir acima do permitido na Lei de Zoneamento). O diretor de Planejamento orientou Antonietta a solicitar (peticionar por ofício) a reanálise do projeto junto a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e ao Grupo Gestor da Operação Urbana Água Branca requerendo as alterações desejadas (alargamento da Rua e abertura da Rua G).

Antonietta pediu a reunião com o diretor de Planejamento da CET depois de um encontro com o diretor da SPObras Pedro Algodoal e a gerente de projetos Antonia Guglielmi, que explicaram que para qualquer alteração seria preciso o parecer da CET. O diretor da CET disse que para nova manifestação do órgão é necessário que a secretaria reencaminhe o projeto, solicitando a reanálise. “Luto com isso desde 1995 para conseguir a Lei com outorga onerosa. Agora é preciso fazer uma obra não para um ano, mas para 20 anos ou mais”.
O morador da Leopoldina e diretor da Associação Amigos da Vila Pompeia Eduardo Fiora também participou da reunião.

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