Vara da Infância faz campanha de apadrinhamento afetivo

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
“Quando a gente fala de apadrinhamento afetivo, a gente está falando de um voluntário que passa a se relacionar com o adolescente acolhido”, explica a Juíza da Infância e Juventude da Lapa, Carla Montesso Eberlein

A Vara da Infância e Juventude da Lapa está com campanha de busca por padrinhos afetivos para 15 jovens acolhidos em quatro Casas Lares na jurisdição do Fórum da Lapa.

O projeto piloto é desenvolvido em parceria com o Creas Pirituba e o Instituto Sedes Sapientiae que oferece curso com qualificação aos interessados em serem padrinhos afetivos de uma criança ou adolescente acolhido, com possibilidades remotas de retorno à família natural ou mesmo de inserção em família substituta (adoção). “Quando a gente fala de apadrinhamento afetivo, a gente está falando de um voluntário que passa a se relacionar com o adolescente acolhido”, explica a Juíza da Infância e Juventude da Lapa, Carla Montesso Eberlein. Ela explica que o apadrinhamento não implica em guarda e adoção. “O objetivo principal é a troca de afeto. O padrinho é alguém com quem esse adolescente pode conversar, dar um telefonema, fazer um passeio, desabafar. Enfim, serem amigos”, diz.

Os interessados em se tornar padrinhos afetivos podem se inscrever por e-mail (lapa.apadrinhamento@gmail.com).

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