Em agosto, o Conselho Participativo Municipal (CPM) da Lapa elege uma nova coordenação para o último semestre deste mandato. Após um ano nessa posição, aponto um balanço e perspectivas.
Em 2018, realizamos reuniões itinerantes em 5 Distritos da Sub Lapa, aproximando o CPM da população e de suas demandas. Mais de 20 ofícios foram enviados a diversos órgãos.
Alguns assuntos destacam-se: o pleito ao Secretário de Saúde, Edson Aparecido, pela reabertura do Hospital Sorocabana (HS), público e 100% SUS. A avaliação dos Projetos de Intervenção Urbana (PIUs) Vila Leopoldina e Arco Pinheiros, e contra o retrocesso na revisão da Operação Urbana Água Branca. A defesa de moradia digna e das famílias removidas no Jardim Humaitá. São assuntos que afetam, indiretamente, até um milhão de pessoas (!), dada a abrangência potencial do HS e dos PIUs.
Mas há desafios. Alguns conselheiros, usando brecha legal, se ausentam há meses, sem ou com justificativas aleatórias, prejudicando votações e as Comissões de Trabalho. A extinção dos CPOPs (Orçamento Participativo) pela gestão Doria-Covas foi outro ponto grave.
Melhorias foram pedidas à nova Coordenadora-geral dos CPMs, Gleuda Apolinário, inclusive na relação com a Sub Lapa, hoje limitada.
Ainda há muito a fazer. Mas o CPM Lapa concluirá esta gestão com um legado: organização interna e, sobretudo, o aumento da participação e do controle sociais na Sub Lapa.