Balanço

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Mais um ano se passou e é difícil dizer que ele foi bom. Vazamento de óleo no nordeste, incêndios descontrolados no norte, desemprego e, na política, muitas perguntas e poucas respostas.

Já na esfera local, muitas coisas aconteceram e tantas outras ficaram indefinidas. Em um breve resumo tivemos o mutirão de podas da Enel que deixou moradores indignados com a possível e provável perda de árvores que poderiam ter sido mantidas. O anúncio das intenções de municipalizar o terreno do Hospital Sorocabana e da saída da Ceagesp, ainda sem maiores concretizações.

O Parque Leopoldina Orlando Villas-Bôas ganhou R$ 2 milhões provenientes de um TAC (Termo de Ajuste de Conduta), mas nada de um cronograma para sua reabertura. Tivemos o início da obra da ponte que vai ligar Pirituba à Lapa, com direito à queda da passarela de serviço na véspera de feriado, e indefinições sobre a segunda fase da obra. Tivemos incêndio na Ponte do Jaguaré, que fez com que a passagem ficasse interditada para caminhões causando bastante transtorno para moradores da Vila Leopoldina.

Moradores do entorno do Allianz Parque que já convivem com jogos e eventos, ganharam um acampamento de fãs da banda coreana BTS. Um novo acampamento deve ocorrer em 2020 com o primeiro show da Taylor Swift no país. Os reincidentes furtos no Cemitério da Lapa ilustraram páginas deste jornal em diversas ocasiões.

Tivemos o fim da obra do talude do Jaguaré, na Avenida Presidente Altino, um processo iniciado em 2015. A eleição do Cades teve 1800 votos, número bastante considerável, e o conselho está bem mais ativo do que no mandato passado. Foi realizado um grande mutirão pelo Dia Mundial da Limpeza, que envolveu as principais entidades da região.

Na vida em sociedade não dá para ignorar as demandas que acontecem próximas a nós e pensar “os outros que lutem”. Para fazer as grandes mudanças desejadas é preciso se envolver, se engajar e trabalhar, às vezes por anos, para chegar ao resultado.

Nosso jornal está aqui para acompanhar todas as questões locais e dar a você os instrumentos para formar uma opinião. Podíamos nos dedicar a matérias mais “suaves” como dicas para uma alimentação saudável, receitas para o final de ano ou sugestões de cores para alegrar a casa. Mas escolhemos a resistência. Fazer um jornalismo tradicional, regionalizado e relevante. E enquanto pudermos, vamos promover tudo aquilo que é de interesse comunitário. Esse é o nosso serviço e missão. Um ótimo final de ano para você que nos acompanha.

Estaremos juntos em 2020.

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