A Prefeitura anunciou na quinta-feira (12) o novo Plano Cicloviário da cidade, com 173 quilômetros de novas conexões e 310 quilômetros de reformas e melhorias em estruturas já existentes. Também estão previstos 12 quilômetros de remanejamentos, considerando as particularidades do viário, a segurança dos usuários e a fluidez no trânsito, sendo que um dos trechos que será modificado é o da ciclovia da Rua Caio Graco, na Vila Romana. Será a única ciclovia da região da Subprefeitura da Lapa que será alterada.
O investimento para o Plano Cicloviário será de R$ 325 milhões, acompanhado de um projeto de recapeamento orçado em R$ 250 milhões. As ciclovias da cidade passarão de 503 quilômetros para 676 quilômetros, sendo que 73% das estruturas estarão interligadas ao transporte coletivo. “As ações devem ser finalizadas até 31 de dezembro de 2020. Mas vamos trabalhar no sentido de acelerar os processos”, declara o secretário de Mobilidade e Transportes, Edson Caram. Desde que as ciclovias e ciclofaixas foram implementadas na cidade, houve redução de 61% no número de óbitos envolvendo ciclistas.
Serão construídas ciclofaixas na Avenida Henrique Schaumann e na Avenida Rebouças conectando a malha até a Avenida Sumaré, Avenida Paulista e Avenida Faria Lima, chegando até a Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini.
As novas conexões previstas na região passam pelas avenidas Mofarrej, Jaguaré, Diógenes Ribeiro de Lima, Padre Pereira de Andrade, Mercedes, ruas Diogo Ortiz, Mergenthaler, avenidas Marquês de São Vicente, Doutor Gastão Vidigal, Ponte dos Remédios, Viaduto Mofarrej, Avenida Cândido Portinari e entorno, ruas João Tibiriçá, Barão de Itaúna, Belmonte, Avenida Presidente Altino e Viaduto Pompeia.
Já entre as ciclovias que vão passar por requalificação estão a da Rua Coriolano, já realizada, do Jaguaré, João Ramalho, Tomé de Souza (incluindo Praça John Lennon, Rua dos Aliados e Rua Belmonte), Avenida Marquês de São Vicente, Avenida Torres de Oliveira, Viaduto Antártica e Ponte dos Remédios.
A sinalização do solo, que antes era feita com tinta comum, passará a ser realizada com tinta antiderrapante, além da aplicação de tachão a cada metro. O valor médio que será gasto por quilômetro de ciclovia será de R$ 140 mil. “Com essas grandes obras e melhor sinalização, as ciclofaixas e ciclovias terão mais durabilidade, além de proporcionar mais segurança e conforto aos ciclistas. Queremos trazer a população cada vez mais para a mobilidade ativa e as novas conexões também foram pensadas nesse sentido, levando os usuários aos pontos de interesse da cidade”, afirma Caram.