Transformar para educar

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Hoje talvez um dos maiores desafios para os pais seja encontrar a escola certa para seus filhos. Aquela que ofereça uma proposta que venha ao encontro dos princípios familiares e na qual a criança ou adolescente se adapte e possa vencer os obstáculos dessa jornada de formação de vida e aprendizagem, às vezes tão dura para eles.

No quesito Educação, nossa região, que sempre primou por oferecer ótimas opções de escolas – seja na rede pública ou privada -, vê agora acontecer um forte movimento de transformação da sua rede educacional. Um deles, consequência do boom do mercado imobiliário na Lapa, Romana e Leopoldina, é a vinda de grandes grupos de ensino formado por escolas com propostas inovadoras de aprendizado bilingue, como a Maple Bear, que adota metodologia canadense e está presente não só no Brasil como em vários países do mundo, tendo, recentemente, inaugurado uma unidade na Vila Leopoldina.

Outro grupo com abrangência global que há pouco tempo investiu em uma unidade no bairro foi o Red House International School, cuja proposta é mesclar a cultura internacional à brasileira, desenvolvendo nos alunos competências e habilidades cognitivas e socioemocionais.

Já entre as escolas locais com tradição na região, o movimento vem no sentido de manter a excelência buscando acompanhar as novas tendências de aprendizado sem, no entanto, perder a identidade e a proposta didática que as tornaram referência de ensino por aqui. O Colégio Santo Ivo é um exemplo disso. Na semana passada, a escola anunciou a aquisição pelo grupo paranaense Positivo, uma das maiores redes educacionais do país. Ao trocar de mãos a administração do colégio, o intuito, de acordo com a ex-mantenedora Myrna Ibrahim, que concedeu entrevista exclusiva ao JG, é abrir espaço para a expansão da capacitação de seu corpo docente, que irá trocar experiências com educadores do Grupo Positivo por meio do Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento mantido pela rede em sua sede, em Curitiba.

“As novas propostas educacionais estimulam os jovens a inventar, provocar e a pensar diferente. Os professores têm, então, o grande desafio de coordenar esse processo, o que requer um preparo ainda maior”, lembra Myrna.

De toda essa movimentação – altamente positiva para a formação da população mais jovem da região – vem a certeza de que nossos alunos estão em boas mãos, contando com instituições de ensino antenadas com o mundo conectado de hoje, no qual terão sucesso aquelas pessoas  com capacidade participativa, inovadora e transformadora.

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