Antes tarde do que nunca!

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Com a proximidade da temporada de forte calor e chuvas, a preocupação com o problema da dengue volta a ‘rondar’ nossa região. Apesar da Subprefeitura Lapa ter criado um Comitê de Arboviroses, em fevereiro do ano passado, para prevenção e controle dessa e de outras doenças como Febre Amarela, Zika e Chicungunha, esse comitê não atuou na prática. E, assim, muito pouco foi feito para evitarmos uma nova epidemia neste verão que se aproxima.

Correndo contra o relógio, a Supervisão de Saúde Lapa-Pinheiros decidiu agir e, nesta semana, publicou finalmente uma portaria nomeando os membros de um novo Comitê Regional de Ações para Prevenção e Controle das Arboviroses. O órgão agora conta, além da supervisora Técnica de Saúde Lapa/Pinheiros (STS), Patrícia Carneiro Gonçalves Bezerra, com representantes da Vigilância Sanitária, Conselhos Gestores de Saúde, Subprefeituras Lapa e Pinheiros, Defesa Civil, Diretorias Regionais de Educação e Conselhos Participativos. Trata-se, portanto, de um conselho ‘transversal’, que poderá atuar em várias frentes, educando a população e pensando em estratégias e ações para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o temido Aedes Aegypti.

Apesar de em cima da hora, devemos ‘saudar’ a criação do novo comitê com um ‘antes tarde do que nunca!’ Afinal, ele significa um ponto de referência para que não enfrentemos, mais uma vez, o caos na Saúde provocado nos primeiros meses de 2024 devido ao descontrole em relação aos casos de dengue nos bairros da Sub Lapa.

Por diversas semanas consecutivas, o JG noticiou a lista de bairros da capital com maior incidência de casos da doença, sempre liderada pela Vila Jaguara e tendo entre os primeiros colocados a Leopoldina. No balanço geral deste ano, a Covisa registrou, até novembro, 16.419 casos de dengue nos seis distritos da Subprefeitura Lapa. Em números relativos (número de casos/100 mil habitantes), o distrito da Vila Jaguara lidera o ranking da cidade com índice de 15.114, seguido pelo distrito de São Miguel, na Zona Leste, que totalizou 14.515.

Isso não pode se repetir! E, para tanto, é preciso a união de forças entre o poder público e a sociedade civil. Se o Executivo municipal acaba de fazer a parte que lhe cabe, nós, moradores, temos que nos conscientizar, evitando deixar água parada em vasos e redobrando os cuidados com as caixas d’água e piscinas. Este é o momento de pensarmos no coletivo. Caso contrário, cada um de nós sofrerá as consequências!

 

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