K9, a droga da vez, chega à mini Cracolândia

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Com um fluxo de quimiodependentes que já supera 300 pessoas, a Mini Cracolândia na região da Ceagesp não passa ilesa à disseminação do k9, a maconha sintética, que usada continuamente causa sequelas profundas no cérebro.

Quem revelou esse quadro foi Patrícia Ferraz, do Núcleo de Atenção Básica da Coordenadoria de Saúde Oeste. Ela foi uma das convidadas para participar do Super Fórum, evento organizado pelo Fórum Social e Ambiental Leopoldina, na segunda-feira, 26, na sede da Yah Church.

Segundo ela, as equipes do Programa Consultório na Rua identificaram, no mês de maio, 27 usuários de k9. Na Leopoldina, o número de pessoas usando drogas em ambiente aberto é grande: 307, mas, de acordo com Patrícia, elas não fazem parte das migrações da Cracolândia do centro. “Aqui na região da Lapa a influência das movimentações do centro é pequena. Em Pinheiros isso é mais sensível”, explica ela.

No Distrito Lapa, o Consultório na Rua identificou dois pontos de concentração de usuários de drogas: Praça Cornélia, com um total de 20 usuários, e Praça Melvin Jones, onde foram contabilizadas 40 pessoas. Na Praça Comandante Hiada Torlay, na Água Branca, o Consultório na Rua abordou 40 pessoas. Nessas três praças as drogas prevalentes são o álcool, a maconha e a cocaína.

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