Diante da possibilidade de contratação de apenas três equipes de manejo arbóreo pela Subprefeitura Lapa, o que não é suficiente para tirar o atraso nos serviços de poda e corte de árvores, um grupo de moradores do Sumaré defendeu, na última reunião do Conselho Municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz (CADES) Lapa, que seja adotado regime de mutirão para a realização do trabalho.
“Tivemos aqui no Sumaré uma experiência bastante satisfatória com o regime de mutirão, pois ele possibilita que vários serviços sejam realizados de uma vez em uma determinada áreas, evitando que as equipes de manejo arbóreo precisem se deslocar várias vezes para um mesmo lugar, realizando o trabalho em etapas e economizando tempo”, explica André Masili, do Sumaré.Zeladoria.
Após ficar um longo período sem equipes próprias de manejo arbóreo, trabalhando apenas com equipes emprestadas de outras subprefeituras, o subprefeito da Lapa, coronel Paulo Adriano Telhada, conseguiu destravar o processo de licitação que estava parado na Justiça. E edital de licitação previa a contratação de seis equipes pela Subprefeitura Lapa, mas a verba existente hoje para o pagamento dos serviços permite a contratação de apenas três. “Apesar de a Florestana, empresa vencedora da licitação, ser altamente capacitada, dar conta do atraso será um desafio”, diz a conselheira do CADES Lapa, Alexandra Swerts. “Além disso, um problema recorrente na Sub Lapa é a falta de planejamento na realização dos serviços. Hoje não há nem mesmo um engenheiro agrônomo na subprefeitura para cuidar, por exemplo, do manejo de espécies raras”, ressalta ela.
