Os integrantes da chapa Associação Viva Leopoldina inscrita para eleição da diretoria do Conseg Leopoldina, que não ocorreu no dia 14, recorreram da decisão dos membros natos, delegado Wanderley Afonso da Costa Junior e do comandante da 2ª Cia do 4º Batalhão da Polícia Militar capitão Ricardo Nicotari, e Coordenadoria dos Consegs. O documento foi encaminhado à Coordenadoria dos Consegs.
Na ocasião, foram apontadas falhas nas duas chapas, a do atual presidente Rafael Barcha porque não reside mais dentro da área do Conseg (exigência do novo regulamento) e também porque alguns componentes da chapa não estavam cadastrados ou ficaram sem atualização das fichas como membros efetivos. Na chapa da Associação Viva Leopoldina foi apontada falta de cadastro de membros efetivos (ficha que passa por assinatura e análise do delegado do 91° DP e do comandante da 2ª Cia da PM).
Para a diretoria da associação, a única chapa legítima para participar da eleição era a da AVL porque os integrantes inscritos são moradores do bairro e passaram por idêntico processo de membros efetivos (com levantamento pela polícia). No recurso, a associação pede a anulação da suspensão do processo eleitoral e a posse da chapa da AVL. “O Capitão recebeu o requerimento (de inscrição) no dia 17 de março e o delegado no dia 24 de março”, disse Campos.
Carlos Alexandre de Oliveira reforça que a inscrição da AVL foi feita de acordo com o Edital e Convocação de Eleições, publicado pela Coordenadoria do Conseg. “Foram fornecidos os dados dos candidatos, que foram verificados, constatando-se a Ficha Limpa e residência na região, onde as inscrições da chapa (e consequentemente dos membros) foram aceitas pela Comissão Eleitoral”, diz Oliveira.
O coordenador dos Consegs, Evaldo Coratto esclareceu que, além das falhas de cadastro, o Conseg Leopoldina está inativo pela falta de entrega das atas de reunião de forma continua. “O Rafael ficou afastado por motivo de saúde, por bastante tempo”, lembrou o coordenador. “No ano passado só foram entregues duas ou três atas. A regra diz que quatro reuniões sem atas somos obrigados a desativar o Conseg”.