Ao discursar na abertura do ano Legislativo na Câmara Municipal de São Paulo, na terça-feira, 5, o prefeito Fernando Haddad destacou que uma das prioridades nesse início de gestão é enviar para apreciação e votação dos vereadores o novo Plano Diretor Estratégico da Cidade. “Esperamos e temos a certeza que essa Câmara irá conduzir os trabalhos envolvendo toda a sociedade. Porque essa legislação é de cabal importância para São Paulo”, afirmou o prefeito. Entre outras atribuições, essa é a lei que define como devem ser realizados o parcelamento, a edificação e a utilização dos imóveis da cidade. “Precisamos de uma legislação moderna, atual, antenada com os anseios da comunidade paulistana, que esteja na vanguarda do que as grandes metrópoles produziram”, discursou o prefeito. “Temos que ser capazes de importar soluções e adaptá-las à nossa realidade e também produzir soluções inovadoras, que possam ser exportadas.” Após o discurso de Haddad, o presidente da Câmara, José Américo (PT), deu sequência aos trabalhos da Casa e vários vereadores se pronunciaram sobre a questão do Plano Diretor, entre eles os tucanos Aurélio Nomura e Andrea Matarazzo, ambos do G-19, grupo de parlamentares engajados com as questões da Sub Lapa. “Inicio meu mandato focado em questões como o Plano Diretor”, explicou Nomura que já comandou a Comissão de Política Urbana da Câmara. Para Nomura, o aumento do estoque imobiliário, elevação do gabarito e potencial construtivo ficou dissociado da questão de fluidez do trânsito.Matarazzo disse que será incansável na exigência de que o Plano Diretor seja elaborado com o consenso da sociedade por meio das audiências públicas. “É uma lei para ser construída com base em dados do presente e estudos já disponíveis sobre o futuro, visando o desenvolvimento da cidade com foco na qualidade de vida. O Plano Diretor será uma das prioridades do meu mandato”.
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