A ameaça de invasão na área da ex-usina de compostagem da Vila Leopoldina colocou as lideranças comunitárias em alerta. A usina foi desativada em 2004 (na gestão da então prefeita Marta também do PT) e depois o local usado para instalações de maquinários da Secretaria de Serviços (Amlurb – Autoridade Municipal de Limpeza Urbana) destinado ao trabalho de reciclagem das cooperativas de catadores. Mesmo após a desocupação das cooperativas, os equipamentos continuam no local, que necessita passar por processo de descontaminação antes da instalação do parque.
A Amlurb informa que o processo de licitação para retirada dos equipamentos (da area da ex-usina) está em fase de finalização. A previsão é que o início da retirada aconteça na primeira quinzena de abril. Segundo a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, quando ocorrem invasões em parques, terrenos destinados para implantação de parques, Áreas de Preservação Ambiental ou nas unidades de conservação (locais administrados pela SVMA), o gestor do equipamento solicita o apoio da Guarda Civil Metropolitana ou da Policia Militar, a fim de preservar o patrimônio público.
A reportagem apurou que a GCM preserva o local para evitar invasões na área que originalmente, por Lei, é destinada a instalação do Parque Villas Bôas que iniciou as atividades em área da Sabesp (onde funciona hoje e da qual o termo de uso vence neste sábado) para atender a comunidade local.