Diretor fala de revisão|na obra da nascente

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Diretor Toninho Teixeira (E) diz que alteração no projeto da nascente atende reivindicação de usuári

A polêmica em torno do projeto da obra na nascente do Bosque das Palmeiras do Parque da Água Branca pode estar próxima do fim. O projeto da nascente é uma das principais preocupações dos frequentadores que querem participar das decisões sobre as intervenções no parque (tombado pelo patrimônio histórico e ambiental) com o objetivo de preservar as características de fazenda com verde e animais convivendo com o público.
Segundo o diretor do parque, Toninho Teixeira, representantes da Associação de Ambientalistas e Amigos do Parque da Água Branca, Paulo Meirelles e os responsáveis pela área ambiental da entidade, Cândida e o engenheiro Titus Meili, estiveram reunidos (há cerca de 15 dias) com o arquiteto (Hamilton) do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) responsável pelo projeto do Bosque das Palmeiras, revendo o projeto.

Reivindicações

A Assamapab documentou as reivindicações em ofício protocolado em 7 de outubro, destacando a necessidade de preservação com a redução das áreas pavimentadas na quadra do bosque, preservação da área verde durante as obras, cercamento do bosque com cerca de madeira e futura cerca viva além de restrição de acesso à área do bosque (após as obras) até às 18h, alteração da concepção dos tanques destinados à piscicultura para espelhos d’água e eliminação do quinto tanque junto à nascente principal. “Nós fizemos uma revisão atendendo algumas reivindicações como a construção da passarela que terá uma parte suspensa, a questão do fechamento (da área da nascente) com uma cerca de madeira de eucalipto tratado para as pessoas não adentrarem o local e na proposta de fechar às 18h a área da nascente do bosque”.
A associação pede também o cercamento da casa do caboclo sem acesso ao público.”Não temos como restringir o acesso nesse espaço. A gente também definiu que o quinto tanque não será construído (conforme solicitado) e retiramos a iluminação (do projeto) dentro do bosque, com exceção do parquinho. O ofício da Assamapab foi encaminhado ao DAEE, para dar uma finalização (na questão do projeto) e retorno para a associação”.
Até a última sexta-feira, os diretores da Assamapab e do SOS Parque da Água Branca desconheciam as mudanças no projeto. “Em novembro vamos promover, aos sábados (10h) encontros com especialistas para discutir um plano de manejo ambiental para o parque”, afirma o diretor da Assamapab, Paulo Meirelles.

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