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Com a queda da árvore que danificou a rede de energia e interrompeu o trânsito no início da tarde da última terça-feira, 23, na altura do 965 da Avenida Ricardo Medina Filho, outras tantas são apontadas com o mesmo problema: cupim.
Moradora vizinha ao 965, Marília Alves Facco conta que teve sorte. “Todos os dias deixo meu carro estacionado próximo da árvore, mas hoje parei do outro lado da rua”, disse, assustada, acrescentando que os moradores haviam telefonado para a prefeitura reclamando várias vezes sobre a árvore doente nos últimos três anos.
O perigo também ronda a casa de um morador da Duarte da Costa, Antonio Izzo. Ele afirma que por diversas vezes já reclamou sobre as três árvores na altura do número 1112, que necessitam de poda e ficam em frente à sua residência.”Uma delas, com cerca de 25 metros de altura, corre o perigo de cair em cima da minha casa Eu acredito que o probelma seja broca ou cupim”, mostra ele, apontando um dos galhos da espécie com pelo menos dois nódulos comprometidos.
O medo de Izzo é que além dos danos materiais, a queda da árvore possa machucar seus netos, que sempre estão no local. “Várias solicitações foram feitas por meio do 156, a primeira foi em 13 de setembro de 2005 – protocolo CA 2285382 – e a segunda foi em 29 de dezembro de 2005, cobrando o serviço, o protocolo foi mantido. Em 12 de janeiro de 2006 – uma nova reclamação – CA 2590667, e a última em 31 de janeiro desse ano”, relata ele.
De acordo com a Subprefeitura da Lapa, a engenheira vistoriou as três árvores e constatou que se trata de dois exemplares de sibipiruna sadios, que precisam de poda e outro, também sibipiruna,que necessita de corte devido ao secamento de copa. Como o local é tombado pelo Condephaat, falta apenas o laudo do Patrimônio Ambiental, para a retirada da planta.
