A notícia sobre a construção da ciclovia que ligará a Vila Leopoldina ao Parque do Ibirapuera e às estações da CPTM ao longo do percurso me deixa alegre e esperançoso. Os 17 km de ciclovias que estão por vir sinalizam que, finalmente, a utilização da bicicleta como meio de transporte começa a ter mais espaço.
As ruas de São Paulo não comportam mais carros. Os congestionamentos estão aí para nos mostrar esta realidade. E como melhorar isso? Investindo em meios de transporte não motorizados – como bike e vias para pedestres – e em transporte público. Em curtos percursos, o uso da bicicleta é totalmente viável. E se a integrarmos de forma eficaz aos demais modais – metrô, trens e ônibus -, com maior número de bicicletários e paraciclos, as magrelas se tornarão indispensáveis.
Para que o uso da bike cresça é necessário que exista um eficiente sistema cicloviário, com ciclovias, ciclorrotas e ciclofaixas. Cada via exige uma solução diferente, conforme seu tamanho, fluxo de trânsito e velocidade. O texto do novo Plano Diretor da cidade, prestes a ser aprovado na Câmara, está adequado a esta mudança de mobilidade e prevê que 30% do Fundo de Desenvolvimento Urbano (Fundurb) seja destinado ao transporte coletivo e ao não motorizado. Eu, como ciclista que sou – e que uso a bike inclusive nos compromissos de trabalho – só posso comemorar. Precisamos agora avançar mais e mais!