JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER
No último dia 12 de outubro, aniversário do bairro da gente, foi encerrado oficialmente um conjunto de atividades, que foram promovidas durante um mês inteiro. Todos os eventos comemoraram os 414 anos da Lapa. Depois de muitos anos, novamente a comunidade lapeana organizou a 9ª Corrida e Caminhada da Lapa. Foram 350 homens e mulheres que percorreram 10 quilômetros pelas ruas e avenidas do bairro ou que andaram por 3,5 quilômetros pela Lapa de Baixo. Não importa o vencedor, mas a união de pessoas comuns numa data festiva, tão importante para nós.
A tradicional missa de aniversário da Lapa, celebrada pelo padre Adalton Pereira de Castro, é outro evento digno de nota. Além de encerrar oficialmente os festejos de aniversário, a missa também abrigou uma cerimônia singela: o lançamento do carimbo filatélico em homenagem aos 414 anos. A marca estará à disposição dos interessados em selar suas correspondências na agência do Shopping Center Lapa até 22 de outubro.
A comunidade também preparou uma grande festa no Memorial do Conselho das Sociedades Amigos de Bairro da Região da Lapa, localizado no Cemitério da Lapa. Duas ilustres personalidades do bairro foram homenageadas: Rubens Henrique de Oliveira, ex-presidente da Sociedade Amigos da Vila Leopoldina (SAVL), e Marcos Milani, chefe do cartório da Lapa. Muitas outras atividades foram desenvolvidas nestes últimos 30 dias, que, devido ao volume, não daria para escrever neste editorial. Entretanto, mais do que a somatória de eventos, o que mais impressionou na comemoração dos festejos foi o grande número de envolvidos da comunidade e do poder público, resgatando nossas tradições.
Um bom exemplo foi a emoção transmitida na peça teatral do Colégio Santo Ivo. A obra “Operação Lapa: O Resgate”, escrita pelo teatrólogo Marcos Valentin, com direção de Tuca, mostrou a essência da história de 414 anos do bairro: refletir sobre nossas origens. Outro exemplo foi o III Baile dos Pioneiros da Lapa, que também mostrou o quanto é importante o nosso passado. Neste ano, foi homenageada a colônia italiana, muito influente na cultura lapeana. A lembrança daqueles que ajudaram a construir o bairro e o resgate das tradições bairristas auxiliam a pensar o porvir… o futuro do bairro da gente.
