Movimento ainda luta por desativação da Usina

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A Usina de Compostagem da Vila Leopoldina ainda continua sendo um transtorno para os moradores de seu entorno. Membros do Movimento pela Desativação Definitiva da Usina se reuniram com o presidente da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), Rubens Lara, para discutir a proibição da compostagem no bairro. Segundo Gláucia Mendonça Prata, que encabeça o movimento, a usina continua causando problemas de saúde, como alergia, tosse e rouquidão.
A Cetesb autuou a usina para que fosse fechada. A Empresa de Limpeza Urbana do Município (Limpurb), responsável pelo gerenciamento e fiscalização da usina, justificou ser impossível desativar a empresa até 2009, comprometendo-se, porém, a fazer melhorias, como instalar um sistema inibidor de odor, que pulveriza e neutraliza as moléculas causadoras do mau cheiro. Um produto químico aromático também está sendo usado para diminuir o efeito do odor, provocado pelas 700 toneladas de lixo orgânico que a usina recebe diariamente. Outra ação da Limpurb será o confinamento e a cobertura das baias (paredes), onde ficam depositados os rejeitos. A idéia é construir locais cobertos para que o lixo seja beneficiado de forma adequada.
Entendendo ser difícil a transferência imediata da usina, a Cetesb acatou a decisão da Limpurb. Mas Lara garantiu que deixará os membros do movimento informados sobre o andamento do possível processo de desativação futura da Usina de Compostagem. “Acompanharemos se a administração municipal tomará as medidas cabíveis para amenizar os problemas causados e informaremos a todos os interessados sobre o assunto”, garante o presidente da Cetesb.

Transbordo

O Movimento pela Desativação Definitiva da Usina também questionou o lixo inerte, depositado no transbordo. Além do constante barulho dos caminhões, uma poeira vermelha está causando problemas respiratórios nos moradores. A Limpurb se comprometeu a reduzir o lançamento das partículas poluentes do material inerte, através da água, que será jogada por caminhões-pipa. “Todas as medidas da Limpurb são paliativas e não resolvem o nosso problema de saúde e de meio ambiente”, reclama Gláucia, que não medirá esforços até fechar a Usina de Vila Leopoldina.

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