Exército em ação contra o mosquito

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Foto: Divulgação

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Cerca de 250 soldados conversaram com público em ruas do centro comercial e parques da região

Desde o último final de semana, 250 Soldados do Quartel da Vila Anastácio participam da ação de esclarecimento a comunidade sobre a importância do combate o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chukungunya.

A tropa distribuiu cerca de 50 mil folhetos em pontos de maior concentração de pessoas como o Parque da Água Branca e Rua Doze de Outubro, entre outros locais da região. Pelo balanço divulgado pelo 21º Depósito de Suprimentos, a tropa visitou mais de mil estabelecimentos entre residências e comércios. Durante a semana os soldados fizeram divulgação e conscientização nas escolas sobre a importância da eliminação de criadouros para evitar a proliferação do mosquito.

1 COMENTÁRIO

  1. UM EXÉRCITO CONTRA UM MOSQUITO?
    O mosquito transmite dengue, chikungunya e o vírus da zika do mesmo modo pelo qual o rato transmite a leptospirose, ou seja, ele(s) só transmite(m) porque está(ão) doente(s). E o que fazem eles adoecerem são os rios de esgoto que existem nas cidades do Brasil e dos demais países aonde ele proliferou. A solução é tratar a água dos rios de esgoto que existem nas cidades.
    – E nos estados do Sul e Sudeste, por que não há proliferação, já que lá existem rios de esgoto também?

    – Doutores, tanto o mosquito quanto o rato adoecem por causa do calor intenso. São as altas temperaturas do Norte e Nordeste do Brasil e da África que fazem o mosquito adoecer. Por que? É que, por causa do calor, eles acabam bebendo as águas sujas dos rios e lagos de esgotos. Eles gostam de água limpa, como nós gostamos de água mineral. Porém, estando com muito sede e não havendo a água deseja, o mosquito, o gato, o rato, o cachorro e qualquer outro animal, assim como o homem, bebem qualquer água que aparecer. Há dois anos, foi vista por milhões de pessoas, na internet, a foto de um jovem africano que aproveitou a hora que uma vaca estava urinando para beber a urina dela. Ou seja, com horas ou dias de sede, qualquer vivente, inclusive o mosquito, bebe qualquer líquido: lama, urina, sangue, etc. Não adianta matar os mosquitos dos quintais das pessoas. É preciso matar os mosquitos dos pontos de ônibus que ficam às margens dos rios sujos e fedorentos, como o rio Tietê, em São Paulo, e o rio Camarujipe, em Salvador. O Rio Camarajipe é o maior rio soteropolitano, possui 14 quilômetros, mas muito poluído. Sua nascente localiza-se no bairro da Boa Vista de São Caetano e a foz naPraia do Jardim dos Namorados. Porém, antes disso, no Iguatemi possui 20 metros de largura, tem o Rio das Tripas como afluente, dentre outros, e o Rio Lucaiacomo um braço seu.

    Isto está na minha poesia O QUE O TURISTA FALA DE NÓS QUANDO CHEGA EM SUA TERRA, no meu livro GREGÓRIO DE MATOS FOI UM JESUS CRISTO BAIANO, publicado em 2014 pela Editora Sotaques, em 2014. Abaixo, uma fração do poema:

    A dengue tem assolado.
    Tem matado muita gente.
    Os prefeitos não divulgam
    Que o surto dela acontece
    Depois dos quarentas dias
    Em que houve uma enchente.

    Mandam agentes vivarem
    As tampinhas de garrafa
    Com água limpa e parada.
    E lagoas e açudes?
    Estes prefeitos são rudes?
    Que desculpa esfarrapada!

    Há pneu, casca de coco,
    Garrafa, lata, latinha,
    Balde, tonel, etcétera.
    Mas isto sempre existiu
    E a gente nunca viu
    Uma dengue como esta.

    É preciso que os prefeitos
    Coletem tudo e deem fim.
    E mandem tratar a água
    Dos rios de esgoto. É sim.
    Pois mosquitos adoecem
    E transmitem é ali.

    Vezes, há pontos de ônibus
    Bem na margem de um ‘rio”.
    Muita gente com a dengue
    Foi ali que adquiriu.
    Mosquito é como rato:
    Pegou doença, transmitiu.

    Mosquito transmite dengue
    Quando ele está doente.
    E o mosquito adoece
    É no esgoto, minha gente.
    Mosquito de água limpa
    Não transmite. Não é doente.

    Às margens das lagoas,
    Dos açudes, rios e tais,
    Há sempre poça de água
    Feita a pés de animais.
    Por ela está na lama,
    Dá quarenta dias ou mais.

    O mosquito nasce ali,
    Mas não bebe água dali.
    Quando a água apodrece
    O mosquito não adoece.
    Por que que isto acontece?
    É que o rio está ali.

    Mas, quando vem a enchente
    Não é isto que acontece.
    Há lagoa dentro do mato
    E este mato apodrece.
    Com trinta ou quarenta dias
    A água toda apodrece.

    Depois de uma enchente,
    Tudo côncavo tá com água.
    Trinta dias de sol quente
    Apodrecem água parada.
    Depois, coitada da gente:
    Tá doente a mosquitada.

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