O secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, o presidente da CPTM Paulo de Magalhães, o deputado estadual Marcos Zerbini (PSDB) e o prefeito regional da Lapa, Calos Fernandes, vistoriaram a “toca da onça”, passagem de pedestre (sob a linha férrea da CPTM) que liga a região do Mercado a Lapa de Baixo.
O cenário de pichações pelas paredes e falta de lâmpadas encontrado pelo secretário na sexta-feira, 10, mostra o vandalismo praticado no local. Nem parece que há menos de um ano a “toca da onça” passou por reforma (orçada em R$149.999,17). O alagamento da passagem nesse período de chuva é motivo de constantes reclamações de pedestres que passam todos os dias pelo local. Assim que tomou posse, Carlos Fernandes fez reposição de lâmpadas, mas os constantes furtos mantém o túnel sem iluminação com frequência.
O objetivo da reunião do secretário com o prefeito regional – intermediada pelo deputado Zerbini e o vereador Fábio Riva – foi de reunir Estado e Município para uma solução conjunta para a travessia dos moradores e trabalhadores de um lado ao outro do bairro.
Fernandes lembrou que a “toca da onça” é o meio mais rápido de moradores da Lapa de Baixo transpor os trilhos (da CPTM – de responsabilidade da secretaria) que cortam o bairro. “Essa passagem é uma antiga galeria pluvial desativada (que está abaixo do nível) e enche em dia de chuva”, explicou o prefeito regional, lembrando que o córrego Tiburtino passa pela região.
O secretário Pelissioni disse que pediu a revisão do projeto de unificação das duas estações (CPTM) da Lapa. O projeto de unificação tem prevista uma passagem de pedestres. “(enquanto isso) Precisamos encontrar uma alternativa para passagem de pedestres”.
A construção de uma passarela foi descartada devido à necessidade de desapropriação de área e a interferências da rede aérea de energia da ferrovia. O secretário de Transportes apontou duas sugestões após a vistoria. “Estamos estudando alternativas para a “toca da onça”, que é uma passagem inferior que atravessa as linhas de trem da CPTM. Daqui um mês (10 de março) teremos uma nova reunião para avaliar duas alternativas que os técnicos farão: uma é o de alargar a galeria (usada como túnel) e equacionar a questão da drenagem (alagamento) e a outra é fazer uma rampa para pedestres acessar o viaduto (da Lapa) e assim fazer a transposição”, concluiu o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo.