Equipes da Prefeitura Regional, assistentes sociais, representante da Secretaria de Direitos Humanos, GCM e Polícia Militar participaram da ação de zeladoria (limpeza e corte de grama) no canteiro central da Avenida Doutor Gastão Vidigal, na terça-feira (30). Dos cerca de 30 moradores de rua espalhados pelo canteiro no dia, seis aceitaram encaminhamento da assistência social para o abrigo Zancone da Avenida Imperatriz Leopoldina, onde eles têm direito a banho, refeição e pernoite. Foram retirados quatro caminhões (dois da Inova e dois da Prefeitura Regional) com materiais diversos durante a operação.
Com as noites frias, o prefeito João Doria publicou uma portaria no Diário Oficial de quarta-feira (31) para evitar que moradores de rua tenham seus pertences recolhidos, como cobertores e colchões, nas operações de limpeza e zeladoria.
Doria tinha publicado um decreto na direção contrária no início do ano, que retirava o parágrafo publicado pelo prefeito Fernando Haddad que proibia a GCM de recolher colchões e cobertores de moradores de rua. Com a nova portaria, funcionários da prefeitura voltam a ser proibidos de recolher pertences. Segundo a nova decisão, a retirada de “favelinhas” (barracas) continua autorizada, mas tudo que o morador de rua conseguir carregar, como cobertores e colchão, não podem ser levados. Ou seja, a regra criada por Haddad volta a valer na cidade.
Baixas Temperaturas
O Abrigo Zancone atende cerca de 100 moradores de rua. No período de noites mais frias o número é ampliado em 20 vagas noturnas.