A reunião do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) da Vila Leopoldina foi realizada na terça-feira (21) no restaurante Chef Paprika da Vila Anastácio. Pela primeira vez a reunião foi transmitida ao vivo na página do grupo no Facebook. Segundo Carla Banietti, da diretoria do Conseg, o objetivo ao fazer a transmissão foi o de divulgar a reunião para quem não conhece. “Às vezes as pessoas têm medo de ficar em frente às autoridades policiais, então foi feito para desmistificar o Conseg, para verem como é, tirar aquela dúvida e, na próxima vez, não pisarem em terreno desconhecido”, diz. Carla também afirma que o link não deve ser utilizado para enviar demandas, mas apenas para acompanhar o que foi abordado e as devolutivas. Antes de começar, os presentes foram informados que a reunião seria transmitida na internet e, aqueles que desejassem, poderiam fazer suas demandas em particular, sem serem filmados. O vídeo teve mais de 1300 visualizações.
Comerciantes da Rua Barão da Passagem encaminharam ao Conseg um abaixo-assinado para solicitar a remoção da ciclofaixa na via, que dificulta o estacionamento e teria afastado clientes. Jairo Glikson, presidente do Conseg Leopoldina, falou sobre os ofícios já encaminhados à CET, entre eles o pedido de sinalização nas ruas Belmonte e Teerã, e placas que indicam que é proibido estacionar no Jardim Humaitá e Vila Leopoldina.
Moradores da Vila Anastácio reclamaram das atividades de um galpão na Rua Campos Vergueiro, que causam muito barulho. Também foi relatada a presença de jovens na Leopoldina que utilizam uniformes de colégios conhecidos para se passarem por moradores dos condomínios e cometer furtos.
Com a divulgação de vídeos nas mídias sociais e grupos de WhatsApp que mostram o 91º DP em um dia de chuva, com muitos vazamentos dentro da delegacia, os moradores discutiram a importância de conseguir recursos para a Polícia. “O ocorrido no 91º DP durante a chuva do último feriado escancara para a população a verdadeira situação da segurança pública no Estado. Falta investimento, falta material humano, falta equipamentos, falta respeito aos profissionais da segurança”, afirma Jairo Glikson.
Ao ser questionada sobre o caso, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo afirma que o episódio aconteceu devido ao “entupimento de uma calha durante o temporal ocorrido no dia 18 de novembro, que causou o vazamento no prédio”. Diz também que o reparo foi realizado e que nenhum documento que não possa ser reimpresso foi danificado durante a chuva. A secretaria declara que o 91º DP passou por uma avaliação na terça-feira (21), mas não informa se estão previstos investimentos para a unidade.