A reunião do Conseg Leopoldina, realizada na quarta-feira (28), no Colégio Santo Ivo, contou com uma apresentação de Roberto Rocha, consultor de tecnologia de uma das empresas que conectam as câmeras de moradores e associações aos programas City Câmeras, da Prefeitura, e Detecta, do Estado. Após explicar os projetos, Rocha falou da importância da relação comunitária. “Câmeras e tecnologia são muito bons, mas a relação entre as pessoas é fundamental, como ocorre no Vizinhança Solidária”, diz.
Os presentes pediram poda de árvores na Praça Senador José Roberto Leite Penteado e na Rua Paulo Franco. Também foram denunciados dois caminhões que estão parados há seis meses na Rua Montevidéu. Carla Benetton, da Prefeitura Regional da Lapa, explicou as dificuldades para as ações de remoção. “Temos muitos carros abandonados, mas só podemos retirá-los nas quintas-feiras, porque a CET nos empresta um guincho. Não temos o equipamento para a retirada de caminhões”, diz.
Com o episódio da morte de uma criança após a enchente do Córrego Água Branca, foram citadas as moradias irregulares no Jardim Humaitá, próximas à Bacia de Contenção, e pedidas providências antes que uma nova tragédia aconteça.
Outra reclamação foi em relação às ciclovias na City Lapa e Vila Leopoldina. Segundo moradores, alguns trechos são propícios a acidentes, como o encontro das ruas Barão da Passagem e Carlos Weber. Tanto a Carla Benetton como Almir Matos, da CET, afirmam que existe um entendimento na Prefeitura de São Paulo que, no momento, não é possível alterar trechos ou remover ciclovias que já foram implantadas.