Reunião do CPM tem apresentação de plano de metas regionais

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Foto: Bárbara Dantine

Bárbara Dantine
Subprefeito da Lapa Leo Santos com conselheiros do CPM para o biênio 2020/22

A primeira reunião do Conselho Participativo Municipal (CPM) da Lapa ocorreu na terça-feira (18), quando o subprefeito Leo Santos empossou os 15 conselheiros presentes que irão atuar durante o biênio 2020/22. Foram eleitos Toni Zagato, como coordenador do grupo para o primeiro semestre, Jacqueline Sotanyi Araujo, como coordenadora adjunta, Alberto Fernando Affonso Cândido, como secretário, e Vanessa Vitullo, como secretária adjunta. Após votação, o grupo definiu que as reuniões do CPM da Lapa vão ocorrer na primeira segunda-feira de cada mês e o próximo encontro será no dia 2 de março. Toni Zagato falou sobre uma mudança considerada positiva no decreto do conselho, que prevê o limite de três faltas não justificadas consecutivas ou seis ao longo do ano, mesmo que justificadas, para que os conselheiros que faltarem percam o mandato. As recorrentes faltas justificadas limitaram as votações no mandato anterior.

Após a reunião do CPM, foi realizada uma audiência pública para a discussão dos Planos de Ação das Subprefeituras, com apresentação de Thiago Ermel, da coordenadoria de gestão do Programa de Metas da Secretaria de Governo, e Luiz Octávio da Silva, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano.

O plano de ação regional é um desdobramento do Plano Diretor Estratégico (PDE) da cidade, de 2014, com ações em nível local que devem ser implementadas até o final de 2020 para atender o Programa de Metas da Prefeitura. Na Lapa, foram elencados 15 perímetros de ação considerados mais relevantes: Leopoldina-Jaguaré, Vila Anastácio-Lapa de Baixo (megaperímetros), Centro da Lapa-Estação Barra Funda (centralidades), Ceagesp, Parque Leopoldina Orlando Villas-Bôas, Vila Nova Jaguaré, Parque Anhanguera, Córrego Cintra (circunscritos), Avenida Caetano Álvares, Água Branca e Avenida Deputado Emílio Carlos, Rodovia Raposo Tavares e Ribeirão Vermelho (eixos viários) e Água Branca e Perdizes (outros). As propostas e análises do território estão disponíveis no site (https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/marco-regulatorio/planos-regionais/).

Entre as metas está a produção habitacional, implantação e requalificação de ciclovias e ciclofaixas, obras de drenagem, requalificação de calçadas, inspeção de pontes e viadutos, medidas para acalmar o trânsito de veículos, revitalização do Parque Leopoldina Orlando Villas-Bôas, reforma do Tendal da Lapa e da UBS Vila Anglo.

Parte do público presente criticou a apresentação, afirmando que os projetos deveriam ter sido discutidos no começo do mandato ao invés do final. “A Vila Jaguara, Jaguaré e Vila Anastácio são bairros que têm problemas. É legal revitalizar o centro da Lapa, mas a Lapa não é só o centro. Devíamos ter feito essa discussão no início do governo”, disse o morador do Jaguaré Paulo Maluf.

Criticaram também a predominância de projetos como o da instalação de Wi-Fi gratuito, proposto para o Parque Leopoldina Orlando Villas-Bôas que está fechado, e com foco em ciclovias diante de demandas mais urgentes da região, citando as enchentes dos dias 9 e 10 de fevereiro. O plano poderá receber propostas e críticas até o dia 28 de fevereiro (sexta-feira). Quem quiser contribuir deve preencher uma ficha na Subprefeitura da Lapa (Rua Guaicurus, 1000).

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