Na segunda-feira (29) os dois últimos pacientes que estavam no Hospital Municipal de Campanha do Pacaembu tiveram alta e deixaram a estrutura. O prefeito Bruno Covas esteve no local para acompanhar o fim das atividades da unidade de saúde que desde sua inauguração atendeu 1.515 pacientes, dos quais 405 utilizaram a sala de estabilização (estrutura de terapia intensiva) e 91 necessitaram de intubação para ventilação mecânica. Sobre os pacientes, 54% eram do gênero masculino e 51% idosos. Três óbitos ocorreram no local.
Segundo Covas, a previsão de custo inicial do hospital era de R$ 28,4 milhões, e o gasto final foi de R$ 23 milhões. Os equipamentos utilizados na unidade serão transferidos para outros hospitais após a sanitização com processo ultravioleta. “Todo o conjunto de respiradores, oxímetros, camas e colchões serão transferidos para três hospitais, São Miguel Paulista, Cidade Tiradentes e Itaquera, que estão em regiões onde o inquérito sorológico apontou maiores índices de mortalidade”, afirmou o secretário municipal da Saúde Edson Aparecido.
O hospital tinha 200 leitos, sendo oito de estabilização, divididos em 10 enfermarias com 20 leitos em cada uma. A equipe multidisciplinar era composta por 588 profissionais, entre médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, farmacêuticos, biomédicos, fisioterapeutas, assistentes sociais, psicólogos, funcionários administrativos, de limpeza, logística e segurança.
Durante a visita de encerramento, Covas falou sobre o Hospital Sorocabana. “Nas próximas semanas, nós devemos inaugurar mais 180 leitos, tanto no Hospital Sorocabana, na reabertura do primeiro piso, quanto na Brigadeiro Luís Antônio, no espaço onde ficava uma área administrativa da Secretaria Municipal da Saúde”, afirmou o prefeito.