Com argumento de que a Operação Urbana Água Branca está parada, o Prefeito quer rebaixar os valores de arrecadação e retirar intervenções públicas da Lei 15.893/13 da OUCAB, ignorando os cerca de R$ 700 milhões em caixa, destinados para obras que acabariam com as enchentes na Pompéia, permitiriam um futuro melhor para as famílias pobres que aguardam uma moradia há 10 anos, e mobilidade para o trânsito caótico dos nossos bairros.
Mas, ao invés de fazer essas obras, o executivo, com apoio de alguns vereadores, atendendo a interesses que não são transparentes, em período eleitoral e tirando proveito do momento em que a atenção da população está voltada para a crise sanitária, insiste em aprovar o PL 397/18 que altera a Lei da OUCAB, desrespeitando a manifestação democrática da sociedade, que lotou as audiências públicas já realizadas em 2018 e 2019, assim como seus representantes no Grupo de Gestão, que rejeitaram o PL 397/18.
O estudo econômico que embasa a redução de valores de arrecadação do PL 397/18 foi realizado em 2017 e é refutado por especialistas por sua fragilidade e desatualização. Não reflete a realidade dos preços praticados na Água Branca e está em desacordo com a conjuntura econômica atual. Em Carta Aberta, entidades e conselhos declaram “Vereadores, não queremos o PL 397/18!”.