Foto: Reprodução/Emílio Ruffo
Na edição passada o JG noticiou o desmoronamento do muro da Escola Estadual Professor Manuel Ciridião Buarque, ocorrido no domingo (30). O deslizamento de terra atingiu um prédio que fica atrás da escola. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) informou que a queda do muro não gerou prejuízo aos estudantes, tendo sido interditado, parcial e temporariamente, apenas o estacionamento da unidade.
Porém, na terça-feira (8), um novo deslizamento ocorreu, levando mais terra, árvores e entulho para a área do condomínio. Na quarta-feira (9) a Defesa Civil interditou o prédio e recomendou que os moradores saíssem do imóvel, mas dos 56 apartamentos, quase metade dos vizinhos optou por ficar após a contratação de um laudo técnico que alegou que não havia risco da estrutura ceder. O fornecimento de gás foi interrompido, já que os detritos atingiram a porta onde ficam os registros e a tubulação. Agora os moradores precisam de uma autorização da Prefeitura para iniciar a obra de reparo da área atingida.
Jane Adami da Silva, dirigente da Diretoria Regional de Ensino Centro-Oeste, informou que na segunda-feira (7) a escola já começou a passar por reparos na área do talude e que depende da liberação da Subprefeitura Lapa para trabalhar na parte das árvores. A escola não foi interditada e as aulas não foram suspensas. A unidade escolar recebeu em 2021 o valor de R$ 237 mil para a manutenção e cuidados com ambiente escolar, por meio de PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola).
