Bomba é encontrada na linha do trem

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Movimentação de usuários durante a operação

Homens do Esquadrão Anti-Bomba da Polícia Civil, do Grupo de Operações Especiais (GOE) e a equipe do Grupo de Apoio Tático Especial (GATE) da Policia Militar desativaram uma bomba de alto poder destrutivo, deixada a um quilômetro e meio da Estação Imperatriz Leopoldina. O artefato foi encontrado às 8h30 da manhã da quarta-feira passada, dia 23 de fevereiro.
Segundo os agentes do GOE, os primeiros a chegarem ao local, a bomba possui aproximadamente 150 quilos de explosivo, na cor preta, de formato cilíndrico (um metro de comprimento por 60 centímetros de diâmetro), com a sigla PCC (Primeiro Comando da Capital) em vermelho, além de um relógio acoplado. Os peritos informaram que, se detonada, o raio de destruição da bomba alcançaria 500 metros. Os policiais envolvidos na ação levaram o artefato somente no final da manhã.
Segundo a assessoria da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a circulação dos trens ficou interrompida no trecho entre as estações Presidente Altino e Leopoldino. A CPTM dispôs de 40 ônibus, que fazem parte do Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (PAESE) para atender cerca de 260 mil pessoas, que utilizam diariamente a Linha B (Júlio Prestes-Itapevi). Os ônibus partiram da Estação Leopoldina e seguiram para a Estação Ceasa, na Linha C (Osasco-Jurubatuba). Dali, os passageiros podem prosseguir viagem em direção à Presidente Altino e vice-versa. A situação só foi normalizada por volta das 13h45.
Durante a madrugada, moradores da região disseram que ouviram tiros perto do terreno da Eletropaulo. Eles acreditam que os criminosos fariam um resgate de presos no Cadeião de Pinheiros pelo fato do terreno ser o único caminho que levaria até a penitenciária. A polícia ainda está investigando o caso.

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