JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER
As cerca de 150 pessoas que foram à reunião do Conselho Comunitário de Segurança de Vila Leopoldina reclamam da falta de policiamento. Segundo eles, os crimes têm ocorrido com freqüência, embora os índices da polícia apontem o contrário. Esta realidade acontece porque as pessoas não registram o Boletim de Ocorrência no 91º Distrito Policial (Ceasa).
Na Vila Anastácio, os moradores querem um maior policiamento no início da madrugada, principalmente perto dos estabelecimentos comerciais. A comunidade também reclama dos constantes abusos dos caminhões. O tenente Amarildo Rosa Garcia, capitão da 2ª Companhia do 4º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano (2ªCia/4ºBPM/M) respondeu que as 23 ruas do bairro estão sendo patrulhadas, mas pediu uma nova reunião para discutir, conjuntamente, com os moradores formas de combate à violência.
Na Rua Xavier Kraus, em Vila Leopoldina, os moradores têm o mesmo problema, só que durante o dia. Um bando está arrombando as casas da rua e levando as mercadorias enquanto as pessoas estão trabalhando. Os criminosos agem principalmente entre as 12 e 14h.
Prefeitura
Nos casos envolvendo a ação da Subprefeitura da Lapa, a comunidade local quer uma maior atenção aos caminhões da Rua Belchior Azevedo, que carregam e descarregam mercadorias para um estabelecimento que vende hortifrutigranjeiros. Os moradores querem que o problema seja resolvido pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e pela Subprefeitura da Lapa.
A Escola Municipal de Educação Infantil Jean Piaget também conta com pouco policiamento da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Segundo o GCM Classe Distinta Reginaldo de Oliveira Gomes, os efetivos da GCM priorizam os horários estipulados pela direção da EMEI porque muitos guardas precisam atender em outro turno a Rua Doze de Outubro. Para não sobrecarregar o telefone 190, o chefe de gabinete, Luiz da Silva Filho, recomendou que o cidadão, que tiver alguma reclamação relacionada à administração municipal, deve ligar para o 156.