RENATA DE GRANDE
O Movimento Popular da Vila Leopoldina está convocando todas as entidades e associações do bairro para uma reunião cujo tema em discussão será a construção da unidade da Febem na região. A presidenta do movimento, Gláucia Mendonça Prata, está preocupada com o processo de instalação que segue rapidamente e com a omissão das entidades do bairro. “O Movimento está pedindo a adesão das entidades com máxima urgência na luta contra a instalação dessa Febem. Se não houver uma união do bairro, todos nós vamos pagar um preço muito alto. Sozinho, não vaamos conseguir lutar com igualdade de peso nessa briga. Portanto, a participação e o envolvimento das entidades nessa luta é fundamental”, apela a presidenta.
A preocupação de Gláucia Prata aumentou depois da Audiência Pública realizada pela Comissão dos Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, na quinta-feira, 17.
A reunião, que durou mais de 4 horas, contou pela primeira vez com a presidenta da Febem, Berenice Giannella, alvo das discussões. Quando questionada sobre o projeto arquitetônico e o modelo educacional das novas unidades, ela rebateu dizendo ser um “modelo psicopegagógico canadense,” que cuidará do lado psicológico dos adolescentes. E que o número de 152 menores não fere o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prevê apenas 40 internos por unidade. Essas e outras questões levantadas na Audiência Pública serão discutidas na reunião que o Movimento está organizando. O encontro está marcado para o dia 28 de novembro, às 19h30, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima. Rua Barão da Passagem, 971. Informações pelo telefone 3834-2232.