JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER
Na semana passada, um crime com cartão magnético lotou a Delegacia Participativa da Lapa (7º DP). Mais de 50 pessoas registraram Boletim de Ocorrência, com suspeita de clonagem de cartão magnético. A maioria das vítimas eram beneficiários do Instituto de Seguridade Social (INSS) e de clientes da Caixa Econômica Federal da agência na Rua Catão. O banco está orientando os lesados para estudar ressarcimento da quantia roubada da conta.
Segundo o delegado-titular da Delegacia Participativa da Lapa, Edson Leal, há 21 dias uma dupla estava copiando cartões magnéticos em postos de gasolina. Os criminosos com trajes de uma empresa de assistência técnica simularam verificação no sistema de leitura de cartões. “Eles colocaram um dispositivo no chip para captar as informações do cartão. Com certeza, tinham know-how porque já trabalharam em empresas de cartão magnético. Muitas das vítimas eram taxistas”, narra Leal, revelando que, no linguajar policial, este chip está sendo chamado de chupa-cabra.
A investigação desse tipo de crime está sendo feita pela nova delegacia de crimes de inteligência, inaugurada no ano passado, que faz parte do Departamento de Investigação Criminal da Polícia Civil (Deic) e também pela equipe de investigação da Delegacia Participativa.
O delegado recomenda que os clientes tomem muito cuidado, verificando regularmente o saldo da conta bancária e não transmitir a senha para ninguém. Quando houver suspeita de invasão de hackers na internet procurar o banco imediatamente.
