Jogando a história pelo ralo

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JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER

Neste início de administração tucana, muitas pessoas estão procurando as instâncias de poder para pedirem emprego, cargos e favores. Líderes de ocasião usam o nome da comunidade, de forma oportunista, exibindo mais vaidade do que legitimidade. Outros pretensos representantes dos moradores parecem estar mais aptos a pensar no umbigo a procurar as entidades da região para comporem um grupo sólido de lideranças para o bem do bairro.
Os leitores deverão estar atentos aos acontecimentos nas próximas semanas. Caso encontrem líderes conhecidos pelo grande público da Lapa nos quadros das secretarias ou subprefeituras da administração Municipal, estranhem. Algo errado no trabalho voluntário que estes membros se cansam de profanar em reuniões sociais, homenagens, premiações e outros encontros. Estas pessoas estão se autotitulando representantes da comunidade, mas, na realidade, pensam na comunidade de suas residências. Mal conhecem a rua onde moram.
Outros líderes oportunistas mudam de lado rapidamente, chegando a se filiar no PSDB para procurar seu espaço no ninho tucano. Nunca receberam Geraldo Alckmin, quando o governador visitou o bairro. Não ajudam e nunca auxiliaram a administração Alckmin no Estado de São Paulo. De maneira suspeita, agora querem participar dos cargos de livre provimento da Prefeitura.
A força de uma liderança comunitária está na quantidade de pessoas e entidades que ela representa e na qualidade de suas ações para o bem coletivo do bairro. Notamos a diferença de um líder, quando fala à uma multidão silenciosa que quer ouvir o que este orador tem a dizer. Também observamos com repulsa aqueles que procuram vantagens pessoais na primeira oportunidade. Esta é a diferença. Comunidade organizada de bairro é aquela que sabe o que é melhor para a região – sem nepotismo, muito menos favores escusos.
A expectativa neste início de gestão Serra à frente da Prefeitura da maior cidade do Brasil continua não sendo boa para os lapeanos. Isto porque a comunidade de fato não participa diretamente da administração da Subprefeitura, como o próprio Serra prometeu em seu discurso de campanha. Os moradores da Lapa têm o direito de traçar o seu destino. Ninguém mais do que a comunidade organizada conhece os problemas do bairro. Também sabe como resolvê-los. A Lapa para os lapeanos!

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