Justo crédito

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A semana foi bastante exemplar no que se refere a história de lutas e tradições da comunidade lapeana.
A começar pelo lançamento, na terça-feira, de um Núcleo-Lapa do MMDC, o primeiro a ser instalado em todo o Estado, com uma missão bastante clara. Resgatar o papel dos pioneiros locais nesta epopéia em defesa da liberdade, pelo estado de direito e pela prática efetiva da cidadania. Um resgate do passado com os olhos no futuro, como exemplo para nossos jovens e como lembrança permanente de como a luta pela liberdade é incessante e necessita de eterna vigilância.
Mais uma marca do pioneirismo desta comunidade de líderes atuantes e uma iniciativa muito oportuna, pelo seu significado dentro do grave e sério momento de crise política que vivenciamos e assistimos chocados.
No dia seguinte, depois de uma dura posição da comunidade, vem a notícia tranquilizadora de que a Usina de Compostagem de Vila Leopoldina não voltará a funcionar. Ainda mais, a região deverá ser contemplada com mais uma área verde, de recreação, cultura e lazer.
Mais uma marca da disposição para a luta de líderanças atuantes e que colocam o bem comum acima dos projetos individuais.
E por fim, a semana já começara com uma grande festa no Pelezão, prenunciado as boas novas e antecipando sua comemoração.
Embora se trate apenas de mais uma festa no figurino das tradições juninas, ela também carrega em si significados que devem ser lembrados.
Por ser uma festa da comunidade, é um projeto coletivo que necessita, para o seu sucesso, o envolvimento despretensioso daqueles que colocam a satisfação coletiva como o propósito de suas ações.
Esta aqui a grande lição a ser aprendida e compartilhada: a da união de esforços na busca do bem comum. Neste esforço coletivo brota o sentimento de comunidade, de grupo, compartilhando propósitos, dividindo tarefas e responsabilidades.
É tudo o que se precisa quando se vai a uma guerra. Seja ela, como a revolução de 1932, ou como a travada para o fechamento definitivo da Usina de Compostagem de Vila Leopoldina.
Em todos estes momentos temos os líderes, fonte de inspiração, que devem ser lembrados com respeito e reverência. Assim como não podemos tirar o mérito dos combatentes de 32, o mesmo vale para os combatentes das lutas atuais, mesmo que sejam aqueles que realizaram uma festa.

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