Num grande centro como São Paulo, sobretudo em bairros em grande transformação como Lapa e Leopoldina é natural que surjam, a todo momento, demandas em relação ao policiamento de responsabilidade do governo estadual (Polícias Civil e Militar). Tal situação, que pode ser constatada em conversas com a comunidade leopoldinense, também ficou evidente na reunião do Conselho Comunitário de Segurança da Lapa (Conseg), realizada no auditório do Colégio Módulo, na segunda-feira, 28. Os representantes das duas corporações, que atuam no policiamento do bairro, ouviram relatos pontuais de casos de violência em áreas como Vila Ipojuca e Praça Melvin Jones, onde David Almeida, proprietário de uma banca de jornais, foi vítima de assaltos em três oportunidades, num espaço de quinze dias no mês de novembro (12, às 19h; 18, às 12h30 e 26, às 19h20). “Vim aqui reiterar um pedido de ajuda. Estou sendo ameaçado de morte”, desabafou o comerciante. Segundo o tenente Lycurgo de Freitas Henriques Júnior, da 2ª Companhia do 4º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano (4º BPM/M), a polícia está empenhada na solução desse caso, cujo desfecho, no seu entender, é questão de tempo.
Na reunião do Conseg, com quorum de 40 pessoas, os representantes da PM também puderam dar um retorno à comunidade em relação aos pedidos encaminhados no encontro anterior, como a ação de marginais que praticavam assaltos conduzindo uma perua Escort azul. “Localizamos esse carro e, depois de uma perseguição, capturamos os criminosos”, relatou o tenente Henriques.