Leopoldina recebe novos internos

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Subiu de 75 para 89 o número de menores sob custódia da Febem na Vila Leopoldina. Funcionando desde setembro, a nova unidade tem capacidade para receber 150 internos, capacidade que, segundo o Departamento de Execuções da Infância e Juventude (Deij), é exagerada.
Segundo a diretora da unidade, a psicóloga Rosa Lúcia Leal Fructuozo, o objetivo dos trabalhos na Vila Leopoldina é “mostrar aos jovens que, na vida, tudo pode mudar”.  Segundo ela, “basta aproveitar as oportunidades que chegam até eles”.
Na nova unidade, os adolescentes têm acesso a cursos profissionalizantes de texturização e colocação de gesso, informática, serigrafia (estampa em tecidos e objetos), panificação e qualificação de mão-de-obra. “No campo cultural, contam com aulas de capoeira, street dance, circo, artes plásticas e, hip hop”, acrescenta Rosa Lúcia. Os alunos têm também acesso a programas de ensino religioso e reforço escolar em matemática e português. É o caso do “Primeiras Letras”, que visa à superação de dificuldades na escrita e na leitura por meio de textos e montagem de palavras. Há, ainda, biblioteca, aulas de inglês e espanhol e a aplicação do programa “Educação e Cidadania”.
Segundo Rosa, a Febem Leopoldina conta as parcerias do Centro Paula Souza, Instituto Mensageiros e das igrejas vinculadas ao Setor de Capelania, como a Igreja Universal e a Assembléia de Deus.
Comunidade

O Conselho das Associações Amigos de Bairro da Lapa e Região (Consab´s) e o Movimento Popular da Vila estão no aguardo de um posicionamento da presidente da Febem, Berenice Gianella, para um encontro com as comunidades locais, evento a ser realizado na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, com a participação de Dom do bispo da Região Episcopal Lapa, dom João Mamede Filho. “Uma vez que o Conseg não respondeu publicamente ao chamado da diretoria da Febem, o Consab´s e o Movimento Popular tomaram a iniciativa de aceitar a proposta de reunião feita pela presidente Berenice”, afirma o presidente do Conselho, José Benedito Boneli Morelli. “Nos reunimos e conversamos com Dom Mamede e o monsenhor Tarcisio. Acertamos tudo. Estamos aguardando a confirmação do encontro, por parte da Febem. Quando as instituições não agem, a comunidade busca atalhos em busca de soluções para suas inquietações e problemas”, acrescenta Boneli.

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