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Desde janeiro, a região das ruas Schilling, Carlos Weber e Passo da Pátria vem sendo alvo de crimes como furtos e roubos. Na madrugada da quinta-feira, 5, mais uma incidente voltou a deixar preocupada a população local. Por volta da 01h50, a agência do banco Santander, na Rua Schilling, foi arrombada. Na tentativa de saquear os caixas eletrônicos, os bandidos, segundo informações preliminares da polícia, teriam usado um maçarico. Porém, algo saiu errado e um incêndio tomou conta de parte da agência, justamente na área do atendimento eletrônico. Quando a polícia e os bombeiros chegaram ao local, os criminosos já haviam fugido.
Diante da escalada de violência na Vila Hamburguesa, um bairro em pleno crescimento e altamente valorizado, o presidente do Conselho das Associações Amigos de Bairro da Re-gião da Lapa (Consabs), José Benedito Boneli Morelli, procurou o comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar, coronel Nicanor Ribeiro de Camargo Neto, solicitando ações urgentes por parte da PM. “Não podemos viver nesse clima de insegurança. Ainda confiamos na polícia, mas é preciso que ela reveja as ações estratégicas aqui na Hamburguesa e em outros bairros da região”, afirmou Boneli.
Depois de ouvir o presidente do Consabs, o coronel assumiu o compromis-so de convocar uma reunião extraordinária do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) da Vila Leopoldina. “Vou conversar com o delegado Calassa (91º DP) e ver a melhor data para marcarmos esse encontro. Gostaria de, na ocasião, ouvir a população e também mostrar como é que está estruturada a Polícia Militar ”, afirma Nicanor. “Queremos tranqüilizar a todos dizendo que faremos o que estiver ao nosso alcance para reverter esse quadro. Queremos, também encontrar formas de colaboração com moradores e o comércio local para ações, como, por exemplo, a implantação de câmeras de segurança”, acrescenta o comandante do 4º Batalhão.
Com o comércio da Vila Hamburguesa registrando várias furtos em lojas, a Distrital Lapa da Associação comercial de São Paulo, já na semana passada se manifestava a respeito da violência no bairro. “Não é admissível que o comerciante feche sua casa no final do expediente e, na manhã seguinte encontre vitrines quebradas e produtos roubados, amargando enormes prejuízos. É hora de, Estado e comércio da Lapa darem as mãos e colocarem em prática medidas que tragam segurança para aqueles que aceitaram o desafio de ser empreendedor”, disse na ocasião o superintendente da entidade, Lys dos Santos.
