Movimento da Coriolano garante negócios

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O perfil da Rua Coriolano, que há 70 anos era de Terra e tinha poucas casas, mudou muito. Hoje, a via continua ligando a região central da cidade aos bairros da região Oeste, servindo de importante passagem para vários locais da cidade.
Com o tempo, prédios tomaram o lugar do imóvel e fizeram residências se transformarem em comércios como lojas, academias e restaurantes.
Muitos comerciantes ainda moram no bairro ou mesmo na Coriolano. Fábio, filho de Bruno Giannini, dono da Bruno Automóveis, é quem fala sobre a permanência da família na Coriolano. Segundo ele, onde hoje é a loja de carros, já foi uma carvoaria no passado. “A gente se apegou ao local. Aqui as pessoas são antigas e nós gostamos muito do bairro. É um ponto de boa localização, arborizado e com algo importante: a vizinhança sempre amiga”, explica. Para Fábio, a Coriolano ajuda a impulsionar o negócio da famíia.
Outra a ter raízes no bairro é a sócia da Hammer Academia, Maria de Fátima Telles Akashi. “Sempre morei na Lapa. Quando casei, me mudei. Queria voltar. Encontramos esse imóvel e resolvemos montar a academia há seis anos. A Coriolano tem um bom movimento e muitos comércios. Estamos prevendo um aumento no número de freqüentadores, por causa dos novos prédios em construção”.
O proprietário do Sabor do Sul, Adérito Manoel Pereira, depois de uma pesquisa adotou a rua como ponto para o restaurante, em novembro de 2004. “Por ser passagem, a rua traz movimento”, declarou, reclamando que entre os poucos problemas estão algumas fachadas sujas e a varrição, que não é feita de acordo pela prefeitura.
Antiga na rua, a Santilli Centro Automotivo, que faz alinhamento e balanceamento, está há 15 anos no mesmo endereço. “A rua é boa, movimentada”, relata o sócio Waldemir Santilli, lembrando que a oficina da Coriolano é uma extensão da retífica da Rua Aurélia, que dá fundos e passagem para a oficina administrada por ele e mais dois irmãos: Edimilson e Adilson.
Empório com Arte é o nome de uma aconchegante loja que oferece produtos e cursos de artesanato na Coriolano. “Moro na região. Minha proposta é estar dentro do bairro, mas não num lugar com muito movimento. Gosto da Coriolano, aqui eu quero resgatar aquela coisa antiga do cliente vizinho e amigo. Os alunos que vêm para as aulas de artesanato(em madeira, cerâmica ou movelaria de pequeno porte) são diferenciados, moram no bairro e também em outras regiões. Essa é uma rua que liga a Pompéia à Castelo Branco e muitos param na passagem”, destaca a comerciante.
Uma prova de que a rua contribui para o desenvolvimento de vários negócios é a Via Romana Pizzaria. Um estabelecimento comercial que permanece no mesmo endereço há 21 anos. Segundo o gerente da casa, Marcos Paulo, quando o proprietário, Antonio da Silva Dias, montou o negócio, havia apenas duas pizzarias na rua. “Outras surgiram, mas o movimento da Coriolano, garante o negócio”, conclui o empresário.

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