Num ato festivo e educativo que reuniu alunos da Educação Infantil, o Colégio Santo Ivo concretizou um projeto, cujo objetivo é preservar a memória da instituição de ensino, que em 2007 completou 40 anos de serviços prestados às comunidades de bairros como Lapa, Leopoldina, Bela Aliança e Alto da Lapa. “Sem história não somos ninguém”, afirma o diretor do Santo Ivo, José Carlos de Barros Lima, ao falar para as crianças que visitaram pela primeira vez o Centro de Memória do Colégio Santo Ivo.”Reunimos o acervo do colégio para preservarmos a nossa história. Queremos que, quando adultos, os ex-alunos voltem ao Santo Ivo e se reconheçam nessa sala onde guardamos fotos, quadros, objetos e documentos”, acrescenta Barros Lima, que também é membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.
Numa sala ao lado do Museu Maria Soldado, que guarda provisoriamente o grande acervo da Revolução Constitucionalista de 1932, Barros Lima mostrava aos seus alunos, nascidos na era digital, equipamentos das distantes e até muito próximas eras analógicas. “Vejam estas máquinas de escrever. Elas deram lugar aos computadores que vocês usam aqui na escola e em casa”, explicava o diretor. “Na minha casa, tem uma máquina bem parecida com essa. E ela está funcionando”, observou um aluno do terceiro ano, que interagia com o acervo histórico do Santo Ivo.
Evolução Tecnológica
Mesmo para quem não tem raízes no Santo Ivo, uma visita ao Centro de Memória da escola deixa importante aprendizado, pois o acervo nos faz rememorar como admirávamos as tecnologias de ponta, que utilizávamos no passado.
Além das velhas máquinas de escrever, é possível rever ou conhecer equipamentos como filmadoras e projetores de 16 mm, radiotransmissores usados pelo colégio para comunicação a distancia, aparelhos de telefonia móvel dos anos 90 (os famosos tijolões), entre outros objetos.
Tanto o Museu Maria Soldado quanto o novo Centro de Memória ficam na Unidade I do Colégio Santo Ivo, localizada na Rua Duarte da Costa, 1246. (EF)