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As fortes chuvas que atingiram a região na quarta-feira, dia 25 de maio, provocaram muitos transtornos para os moradores e motoristas. Segundo a assessoria da Subprefeitura da Lapa, muitas áreas foram afetadas por transbordamento e inundações, mas não houve registro de mortes. A Subprefeitura da Lapa informou que toda a calha do Rio Tietê transbordou, trazendo muita sujeira, que se acumulou nas marginais. A Vega, concessionária de limpeza que presta serviços para a Prefeitura, teve muitas dificuldades em chegar aos locais. A equipe de infra-estrutura da Subprefeitura iniciou a limpeza na Marginal Tietê.
O trânsito foi interrompido nas pontes sobre a Marginal Tietê, e, a partir das 6h30, em alguns pontos da Marginal Pinheiros. Até as 11h30, a Ponte da Anhangüera não havia sido liberada para o tráfego porque havia perto de um metro de água. A assessoria ainda informou que o Viaduto Fepasa teve a pista local interrompida. A Avenida Ermano Marchetti, na Lapa de Baixo, concentrou muita sujeira. As equipes de limpeza tiveram dificuldades para aliviar a via, que serve como rota de fuga da Marginal Tietê.
As áreas consideradas de risco, como Vila Piauí sofreu alagamento, lama e sujeira. Na Favela Aldeinha, perto da Marginal Tietê, também registrou pontos de alagamento. A Favela Madeirite, ao lado do Ceagesp, não houve problemas estruturais nos barracos e submoradias, verificadas pela Defesa Civil da Lapa.
Ceagesp
Até o meio-dia de quarta-feira, a Praça Apecatu, perto da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp) estava interrompida, esperando baixar as águas. No dia seguinte, caminhões se enfileiraram esperando a liberação do local para recomeçar a comercialização de hortaliças, flores e vegetais. Na última sexta, dia 27, o estrago ainda estava no local. Uma enorme pilha de frutas e legumes deixaram a paisagem da Ceagesp desolada. A empresa ainda contabiliza os prejuízos da enchente, com a perda de toneladas de produtos perecíveis.
