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A presidente da Associação Amigos da Vila
Pompéia, Maria Antonieta Lima e Silva, se reuniu com a subprefeita
Soninha Francine, na última terça-feira 10, para discutir o problema
das enchentes na região e apresentar um estudo para desobstrução da
galeria, que passa pelo cruzamento da Avenida Pompéia com a Francisco
Matarazzo. Ela lembrou que do largo Pompeia até o viaduto e Marginal
Tietê, está tudo entupido. “O problema é tentar desobstruir até a
Marginal, enquanto não se faz um plano maior”.
Para encontrar uma solução emergencial, a líder comunitária chegou a
subprefeitura acompanhada do diretor da Hidrostudio, Aluisio Canholi,
que, em 2002, fez um estudo, dentro da Operação Urbana Água Branca,
para solucionar as enchentes na região da Pompéia. A empresa de Canholi
foi a responsável pela realização do projeto do piscinão do Pacaembu,
com capacidade para 80 mm de chuva, que solucionou as enchentes no
local. O especialista apresentou um plano com base no levantamento de
2002. O primeiro passo, segundo ele, é recuperar as galerias, fazer uma
boa limpeza e retirar os entulhos, colocando grelhas nas entradas de
captação de água. “Em 2002 quando a gente passou por dentro da galeria
para fazer uma inspeção, ela estava bastante obstruída. O ponto dois é
a captação de água. É preciso fazer bocas-de-lobo, principalmente nos
pontos baixos”, explicou Canholi.
O plano emergencial apresentado por ele tem o objetivo de amenizar as
enchentes em pontos críticos como o cruzamento da Avenida Pompeia com a
Francisco Matarazzo e Praça Marrey Junior.
Em uma terceira fase, Canholi recomendou a contratação de uma empresa
para a realização de um Plano Diretor de Combate às Enchentes nas
bacias dos córregos Água Preta e Sumaré. “O estudo tem que ser feito de
forma conjunta porque eles eram a mesma bacia e hoje estão separados.
Esse plano vai apontar quais medidas devem ser tomadas para que não se
transfira o problema para a Marquês de São Vicente”.
Soninha se comprometeu a levar as informações para a Secretaria das
Subprefeituras para agilizar o trabalho de vistoria e limpeza das
galerias. “Eu não tinha idéia que a gente tem poucas bocas-de-lobo ao
longo do sistema. Se a galeria está ali e é só abrir mais entradas de
água, vou solicitar que isso seja feito também”.
