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Uma extensa área de 45 mil m²
no Jardim Humaitá (Vila Leopoldina), desapropriada em junho pelo
prefeito Gilberto Kassab, dará lugar a um conjunto habitacional no
padrão daquele inaugurado, recentemente no Jaguaré e considerado pelo
governador José Serra como um dos mais modernos projetos de moradia
popular. A informação vem da Secretaria de Habitação (Sehab) que
apresentou a proposta de construção de 540 unidades para lideranças
comunitárias, na sexta-feira, 27. “É um conjunto habitacional que irá
receber moradores das favelas da região (Humaitá, Linha, Nove e
Areião)”, disse o representante da Sehab, Luis Fernando Facchini.
O projeto prevê reurbanização completa do terreno que tem como limites
as ruas Major Paladino, Tenente João Salustuiano Lira e a Marginal:
abertura de novo viário para facilitar o acesso ao conjunto, demarcação
de vagas para carros em 90º, colocação de gradis delimitando a área
residencial e a área pública, construção de quadras poliesportiva e de
áreas verdes são algumas das intervenções previstas. Segundo Facchini,
o início das obras está previsto para o primeiro semestre de 2010
durando até o início de 2012.
Contaminação
O representante da Sehab mostrou-se surpreso ao ser indagado sobre o
passivo ambiental do terreno desapropriado. “No local funcionava a
Siderúrgica Barra Mansa”, alertou o presidente do Conselho das
Associações Amigos de Bairro da Região da Lapa (Consabs), José Benedito
Boneli Morelli.
