Apesar do protesto da presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva, a Sociedade Esportiva Palmeiras fechou o Estádio Palestra Itália no último sábado (10), após o amistoso entre Palmeiras e Boca Juniors, para que a empresa WTorre inicie a obra que irá transformar o local em uma arena multiuso. “Cadê o impacto ambiental e de vizinhança” questiona Antonietta, preocupada com os problemas que a nova lotação (que passa de 26,7 mil para 45 mil) vai trazer para os moradores do entorno. “Ninguém pensa na qualidade de vida da comunidade que mora perto do clube”.
Pelo site, o Palmeiras informa que o projeto Arena está regularizado na Prefeitura de São Paulo. O clube informa também que todas as garantias bancárias estão asseguradas do início a conclusão do projeto. Serão investidos cerca de R$ 300 milhões, sendo R$ 50 milhões destinados para a construção de melhorias no clube social como novos vestiários junto às piscinas, e na construção de prédios administrativo e esportivo no complexo da arena, seguindo os moldes das principais praças esportivas européias. A arena também será erguida dentro dos padrões exigidos pela Federação Internacional de Futebol (FIFA).
Entre as alterações do estádio está a construção de um anel superior que comportará 10 mil torcedores e o fechamento do anel inferior (na parte das piscinas), passando para uma capacidade de 30 mil lugares. Também serão construídos dois andares com cerca de 250 camarotes, cabines de imprensa e um restaurante com vista para o campo. A imprensa ficará nos dois lados do campo (do lado da Avenida Padre Tomás as cabines de TV, e do lado da Turiaçu, as de rádio e imprensa escrita). As obras começaram pelas quadras de tênis. “Nossa previsão é que em cerca de um ano os prédios administrativo e de quadras estejam prontos. Já em relação à Arena, calculamos dois anos. Ou seja, em meados de 2012 todo o complexo estará pronto”, afirma José Cyrillo Jr., diretor de Planejamento do clube.