As reclamações de usuários do Parque da Água Branca quanto a remoção de espécies e reforma da área verde fizeram parte da reunião da presidente do Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural do Estado de São Paulo (Fussesp), Deuzeni Goldman, e do direção do parque, Toninho Teixeira, com representantes da Associação de Ambientalistas e Amigos do Parque da Água Branca (Assamapab) e autoridades Estaduais e Municipais da área de meio ambiente, quarta-feira, 19, na sede do Fussesp, no parque.
A reunião serviu para esclarecer o presidente da Assamapab, Paulo Meirelles (representante dos usuários), as dúvidas quanto a polêmica envolvendo a remoção de árvores e restauração do espaço tombados pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico). O diretor do parque, Toninho Teixeira, afirmou que todas as árvores removidas, muitas com cupim, tinham autorização dos órgãos competentes. De acordo com Deuzeni, outras 35 espécies da trilha Pau-Brasil foram detectadas como mortas, porque cumpriram seu ciclo de vida ou também estão com cupim. “São árvores que estão condenadas e correm risco de cair a qualquer momento. O pedido de retirada é para segurança do próprio usuário do parque”, explicou a primeira-dama.
A informação de Deuzeni foi confirmada pela presidente do Condephaat, Ravena Negreiro. “A remoção de árvores, demolição de puxadinhos (imóveis construídos fora da planta original) e a obra de drenagem estão todos autorizados (pelo Condephaat)”, esclareceu ela.
Para resolver a reclamação de falta de comunicação com usuários foi feito um informativo sobre as intervenções e afixado nos murais do parque“Também vamos abastecer a Assamapab com as informações semanais para que eles coloquem no blog. A intenção é alcançar o maior número de usuários para que eles compreendam o que está acontecendo e colaborem”, declarou Deuzeni.