Todos querem vencer na vida. Todos. Cada um tem o seu desejo de alcançar um ideal: – ter uma boa família, uma casa boa, filhos educados e preparados para uma vida melhor do que a que tiveram. Todos querem ser felizes. Querem realizar bem o seu trabalho, ganhar honestamente o pão de cada dia. Não querem a doença nem a perda. Não querem a tristeza nem o desânimo. E se a doença os ataca e se a tristeza os alcança precisam refortalecer o espírito para vencer a doença e a tristeza.
A provação atinge a todos porque esse mundo é um vale de Baca, um vale de perdas e danos. Todos nós somos provados no caminho da vida. A provação pode ser a pobreza, como pode ser a riqueza. Há pobres que vencem a pobreza e com um pouquinho ficam felizes. Há ricos que, apesar de cofres abarrotados, são avarentos infelizes, incapazes da generosidade. Há doentes que enfrentam a provação de seus males com coragem e sem queixumes e há doentes que fazem adoecer todos os que os cercam. Há momentos de perdas no caminho da vida e as perdas são sempre terríveis: a maior perda é a ausência permanente de uma pessoa querida. Há que chorar abundantemente para que a amargura saia com as lágrimas, mas, depois, é preciso transformar a amargura numa saudade doce e para sempre.
É claro que é fácil escrever e é fácil consolar, dirão os pessimistas. Eu lhes digo, porém, que chorando com os que choram e unidos com os que riem nós participamos da amargura de uns e da alegria de outros. Essas situações se invertem, pois todos somos prisioneiros do mesmo barco que singra os céus e, na viagem, caminhamos para a perfeição. Todos morreremos e todos renasceremos, até que paguemos o último centavo da dívida que temos com o Criador, contra quem nos revoltamos, certa vez. Voltar para o Pai é a vitória final. Para isso estamos aqui! É preciso vencer esta batalha! E, só venceremos este combate se mantivermos a fé, se não perdermos a esperança e se conservarmos os nossos corações mergulhados no amor!