Divergências entre duas secretarias municipais – Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) e Verde e Meio Ambiente (SVMA) – emperra o início das obras de construção de novas galerias nos córregos Água Preta e Sumaré e causa preocupação no âmbito comunitário. “O que queremos é ver a obra licitada sair do papel. São duas décadas de luta em defesa do bairro que já sofreu muito com repetidas enchentes”, afirma a presidente da Associação Associação Amigos da Vila Pompeia, Antonietta de Lima e Silva.Após concluir a licitação da obra em abril deste ano, a Siurb foi surpreendida com uma exigência condicionante por parte da SVMA: a licença que autoriza o consórcio vencedor a iniciar os serviços depende da elaboração do chamado Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA). Em nota enviada ao Jornal da Gente, a Siurb, cujo titular da pasta é Elton Santa Fé Zacarias, diz que, no seu entender, “o licenciamento ambiental não seria necessário, porque esta obra fazia parte do EIA Rima (Estudo e Relatório Ambiental) da Operação Água Branca. A Secretaria do Verde, entretanto, entendeu que se trata de uma obra de grande porte, que poderia produzir transtornos na região e exigiu esse estudo de viabilidade ambiental”. A Secretaria de Infraestrutura acrescenta que irá elaborar o EVA “oportunamente”. A nota diz ainda que para “a realização do EVA é necessário, primeiro, um entendimento com a Secretaria do Verde, sobre quais itens deverão ser abordados no estudo. A Siurb estima que esse estudo levará cerca de seis meses (para ser concluido)”.
Mais recentes
Mais acessados
Opinião
- Publicidade -