O Conselho Gestor do Parque Leopoldina Orlando Villas Bôas promoveu na segunda-feira, 7, na ACSP Lapa uma reunião para tratar sobre o futuro do Parque. Além dos membros do Comitê, estiveram presentes o vereador Gilberto Natalini, Lucas Phelippe dos Santos, diretor do Departamento de Controle de Qualidade Ambiental Geral e a diretora técnica ambiental do órgão, Rosemeire Lobato, e líderes e representantes da comunidade.
Segundo Natalini, é preciso que a comunidade se mobilize em prol da área que o Parque ocupa atualmente, pois ela pode ser reestabelecida pela Sabesp em pouco tempo. A preocupação se deve ao fato de que o Decreto de Utilidade Pública 50.760/2009, para desapropriação, com validade de cinco anos está em vigência até 29 de julho de 2014, cabendo à Prefeitura o pagamento pela área ou a devolução à Sabesp. “A falta de definição jurídica prejudica os frequentadores, pois a Prefeitura não faz investimentos em uma área que não é formalmente dela”, explica Gilberto Geron, do Conselho Gestor.
Rosemeire Lobato foi enfática em dizer que a área que o Parque ocupa atualmente não tem nenhuma ponto de contaminação, ao contrário da área da antiga Usina de Compostagem que tem pontos de contaminação. A lei que institui o Parque (de autoria de Natalini – Nº 14.686/2012) tem por base a área da ex-usina de compostagem. “Temos que trabalhar neste momento em duas frentes, uma para manter a área atual e outra para descontaminar a área que está fechada”, conclui Natalini.