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Acompanhados de secretários e vereadores, o prefeito Fernando Haddad sancionou a Lei da Operação Urbana Consorciada Água Branca, quarta-feira, 6, no Centro de Treinamento de Trânsito da Companhia de Engenharia de Tráfego, na Avenida Marques de São Vicente.Antes de assinar a nova Lei que (substitui o texto da Lei 11.744 de 1995) autoriza intervenções urbanas de grande porte para requalificação da região (da Água Branca, Perdizes/Pompeia e Barra Funda), o prefeito visitou a comunidade Água Branca, localizado ao lado do Córrego Água Branca, que será beneficiada com a Operação Urbana. “É um projeto importantíssimo para a cidade e o começo do Arco Tietê. Nós incluímos algumas obras muito importantes como a Ponte da Raimundo (Pereira de Magalhães) que há anos está sendo aguardada e vai conectar a Água Branca com a região Noroeste de São Paulo. Também vai ser possível a melhoria dos equipamentos sociais da região. Os investimentos previstos podem chegar a R$ 3 bilhões (em Cepacs) nos próximos anos e há uma comunidade de baixa renda aqui que vai ser beneficiada. Aquele recurso que estava parado (na Operação antiga (cerca de R$ 600 milhões) nós liberamos para aquilo que era mais emergente como a questão das enchentes. Então estamos liberando todas as obras do Córrego Água Preta e Sumaré que causava enormes transtornos a região (enchentes). Esperamos que já no verão de 2016 tenhamos um escoamento com uma melhor condição”, declarou Haddad.A presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva, foi convidada por Haddad para compor a mesa. Ela conversou com Haddad sobre a obra de drenagem dos córregos Água Preta e Sumaré. “Chegou a um ponto em que se descobriu que o esgoto da Lapa inteira passa ao lado do viaduto Pompeia. Passa ali uma rua de 8 metros e precisa de um DUP (Decreto de Utilidade Pública) de desapropriação de terreno lindeiro para dar espaço para a obra”, disse ela. Haddad ligou para o secretário de Obras e Infraestrutura Urbana, Osvaldo Spuri, pedindo um retorno sobre o problema. Cerca de 600 milhões estão garantidos para intervenções da lei de 1995 como a drenagem e abertura e extensão da vias como Avenida Pompéia e a Auro de Moura Andrade (até a Avenida Santa Marina). A nova operação será negociada em Cepacs.
