Um Marco pela Paz

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Ao comemorar 10 anos da instalação do Marco da Paz na Lapa (no cruzamento da Avenida Mercedes com Brigadeiro Gavião Peixoto) relembro como surgiu a vontade de fazer algo pela paz entre os homens. O sonho de criança, ainda na pequena província da Itália, Orsomarso, na época da Guerra, foi transformado nesse monumento graças a colaboração de amigos lapeanos e o apoio dos presidentes da Associação Comercial de São Paulo ao projeto. Depois de chegar ao Brasil (em 69), foi na Lapa que criei raízes. No fim de 1999 quando perguntei ao padre da igreja do Pateo do Colégio porque não tinha sino, fiquei sabendo que havia sido roubado. Falei com a ACSP e a Fundição de Sinos Crespi e doamos o sino à igreja. No momento da colocação do sino nasceu a ideia do Marco da Paz.

Foi nessa época que procurei o amigo Bruno Faccio que fez a primeira miniatura do Marco da Paz, mas precisava de uma planta. Falei com o lapeano Douglas Formaglio (da Saneterra) e Pedro Brondi. Pedro fez a planta e o primeiro Marco no Pateo do Colégio (em 2000) e Douglas fez o segundo Marco na Lapa (em 2003). Graças ao apoio da Associação Comercial, desses amigos e do Ubirajara de Oliveira do Jornal da Gente, que divulga o Marco da Paz, chegamos a 16 monumentos instalados em várias cidades do mundo. O último foi em novembro, na minha terra Natal, onde o sonho começou.  Ao final da Caminhada pela Paz deste sábado, 14, vamos homenagear esses companheiros no Marco da Paz da Lapa e convidamos todos a participar da construção dessa cultura de paz entre os povos. 

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