Uma viagem no tempo e na memória da história recente do Brasil. Essa é a proposta dos organizadores da exposição “Direito à memória e à verdade – a ditadura no Brasil 1964-1985”, que fica em cartaz de 1 a 30 de abril, na biblioteca do Memorial da América Latina. O intuito do evento é recuperar e divulgar o que aconteceu nesse período da vida republicana brasileira. A exposição, que percorre o país desde 2006, é promovida pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República em parceria entre a UNESP (Universidade Paulista) e Instituto Vladimir Herzog. São 14 painéis com imagens e textos sobre o período turbulento da ditadura militar – desde a deflagração do golpe militar, em 1964, à retomada da democracia, passando por revoltas estudantis e pelas campanhas de anistia e das ‘Diretas Já’. Para o presidente do Memorial da América Latina, João Batista de Andrade, um dos cineastas mais combativos do regime militar, “a exposição é uma forma de preservar a memória daqueles anos de chumbo para que os brasileiros, especialmente das novas gerações, reflitam e não se esqueçam do horror daquele período, como alerta para que o país nunca mais passe por um retrocesso político e democrático como aquele”.A exposição tem entrada gratuita, de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 18h, sábado 9h às 15h, pelos portões 1, 2 e 5, na Avenida Auro de Moura Andrade.
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