Moradores da City Lapa e arredores se reúnem novamente na terça-feira, 18, na Distrital Oeste da Associação Comercial de São Paulo para discutir sobre resolução em análise no Conpresp que trata da ampliação do tombamento de quadras na franja da City Lapa. A iniciativa conta com o apoio do Consabs (Conselho das Associações de Amigos de Bairro da Região da Lapa) e da ACSP – Oeste. O grupo discutiu na terça-feira maneiras de sensibilizar a comunidade sobre as mudanças e se posicionar frente ao órgão de preservação municipal. A expectativa é que seja marcada para setembro uma audiência com o Conpresp para todos sejam ouvidos.
Esta resolução deve influenciar em construções em vias como Avenida Mercedes, Rua Corrientes, Rua Visconde de Indaiatuba, Rua Presidente Antônio Cândido, Rua Sales Júnior, Rua Princesa Leopoldina, Rua Aliança Liberal, Rua Marquês de Paraná, Rua Jataí, Rua Passo da Pátria e Rua Schilling. Estes imóveis serão afetados com diversas restrições para a construção ou reforma, com ou sem aumento de área.
Esclarecimento das entidades de moradores
A Assampalba e da Amocity, que estiveram presentes na reunião realizada na terça-feira, 11, esclarecem que todos os lotes da City onde há restrição contratual do Loteador, independentemente do Tombamento já em vigor desde de 2010, não há o que se mudar. As entidades reforçam que no bairro não tem sequer uma casa tombada, podendo se demolir, reformar e construir. Apenas o traçado, e as áreas verdes, estão tombos pela sua relevância ambiental. Ressaltam ainda que a Resolução 4 em questão, foi proposta no ato da aprovação do tombamento, Resolução 3, pelo próprio colegiado do Conpresp e não pela Assampalba. “Ganhamos este presente, pois a ‘franja’, termo urbanístico utilizado, serve para proteção e amortecimento do bairro pela importância e relevância ambiental que representa”, ressalta Maria Laura Fogaça Zei, presidente da Assampalba.